Carnaval, alegria do povo...


Brasília já entrou na folia. Os bloquinhos com fantasias, confetes e serpentinas, anunciam a festa do Rei Momo e sua Rainha. As fantasias do pierrô (pierrot) e da colombina, herança da Itália e França, são vistas nas ruas, embaladas por tantas outras marchinhas, sambas e frevos, vindos dos quatro cantos do país. Do Rio de Janeiro, com os desfiles das escolas de samba, Salvador com os trios elétricos, Recife, com seu tradicional bloco "O Galo da Madrugada", Olinda, com seus bonecos gigantes, que, juntos, conformam as caras e feições de uma das maiores manifestações espontâneas e populares do Brasil... “... ou abre alas, que eu quero passar”.
E por falar em Olinda, Dom Helder Câmara repetia sempre que “o Carnaval é a alegria popular. Uma das raras alegrias que ainda sobram para a minha gente querida.” 

Fonte: http://queroimagem.blogspot.com.br/2015/02/mascara-de-carnaval-em-png.html


Nos lembrava, vez ou outra, sobre a pergunta de um jornalista: “Peca-se muito no carnaval?”
Ele respondeu: “Não sei o que pesa mais diante de Deus: se excessos, aqui e ali, cometidos por foliões, ou farisaísmo e falta de caridade por parte de quem se julga melhor e mais santo por não brincar o carnaval. Brinque, meu povo querido! Minha gente queridíssima. É verdade que na quarta-feira a luta recomeça, mas ao menos se pôs um pouco de sonho na realidade dura da vida!”
Sem nunca abrir mão de suas responsabilidades como Bispo e cidadão, Dom Helder sabia, que nos quatro dias da festa, grande parte dos sofrimentos do povo era esquecida, dando lugar à paz de espírito e a alegria de viver.
O Carnaval tem destas coisas. Uma força envolvida em toques de magia ao simples sinal de um pandeiro ou tamborim. De um lado, surge uma fantasia improvisada, de outro, um modelo arrojado, pronto... fez-se bater mais forte o coração do(a) folião(ã), dos mais jovens aos mais maduros.
Que esta contagiante alegria não se perca entre manifestações de violência, assédio, opressões, acidentes evitáveis pelos excessos ou mortes. Tenhamos lucidez em respeitar a pessoa ao lado, apesar de suas diferenças, sejamos conscientes que... “amanhã, vai ser um novo dia”.











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